domingo, 30 de março de 2008
Visita Pascal 2008
É nessa expectativa que o cristão crente vive o seu dia-a-dia, arraigado ao amor que Jesus Cristo tem por nós, ao ter admitido ser crucificado para nossa redenção.A festa dos cristãos em memória da ressurreição de Cristo, celebrada no passado domingo é o espelho da fé e da esperança de quem acredita em Deus, despido de vaidades e orgulhos pessoais. É assim a Páscoa!.. Quem assim a não festejar, naturalmente que não vive o verdadeiro espírito pascal.
O “compasso” é para levar e oferecer e não para receber e trazer. Ignorar a efeméride é má educação e fazer comentários tristes é lastimável.
Os acólitos e o Senhor Padre, acompanhado de outros habitantes da localidade, levaram Jesus Cristo e a bênção à população que abriu as portas das suas residências. A visita foi rápida, mas bem conseguida e interessante. Mesmo assim, a população pôde cumprir aquela que é um dos momentos mais marcantes do calendário litúrgico.
Depois da visita Pascal seguiu-se o concerto da Banda 25 de Março, que presenteou toda a população com um reportório de altíssima qualidade (vídeo proximamente).
Para terminar, nada melhor que uma boa patuscada, com muita carne à mistura e regada com vinho de qualidade. (as fotos ficam para depois)
Afinal a tradição ainda é o que era!!!
Ficam aqui algumas imagens da Visita Pascal 2008 em Lamas. Até à próxima.
"Liga dos últimos" é a voz dos clubes mais fracos
O programa desportivo onde todos os que vão em último são as estrelas.
A Liga dos Últimos já está em disputa na RTP N. Equipas de todo o país mostram o que valem, ou não, num programa que põe a classificação do país de pernas para o ar. Chicotadas Psicológicas, guarda-redes em crise, jogadores desesperados e clubes falidos animam o programa desportivo onde todos os que vão em último são as estrelas. A apresentação é de Álvaro Costa, com reportagens de Sérgio Sousa e Sónia Lacerda e comentários de Hêrnani Gonçalves e João Nuno Coelho. A produção é da Farol de Ideias."A Liga dos Últimos", apresentado por Álvaro Costa, tem sido o programa mais elogiado da Farol de Ideias sobretudo pela originalidade da temática. No ano passado ganhou o Prémio de Melhor Programa Desportivo 2005 do Clube Nacional da Imprensa Desportiva (CNID).
Com o vencedor encontrado, a crónica, tal como a última jornada do campeonato, ocupa-se dos perdedores, ou seja, da Liga dos Últimos. E os primeiros deles são o Sporting e o Benfica, que disputam hoje o segundo lugar, o tal que dizem ser o primeiro dos últimos.
A cada um o seu campeonato, que há muitos outros para além do principal. E isto de os dois grandes lisboetas estarem novamente entregues ao seu campeonato particular, lembra-nos que o F. C.Porto já é um grande à parte, primeiro entre iguais. Nos últimos 30 anos, os da democracia, acumulou 40 troféus nacionais e seis internacionais, contra apenas 22 caseiros do Benfica e 15 do Sporting.
Como não podia deixar de ser, o Centro Cultural e Recreativo de Lamas também se fez representar. Mais comentários para quê? As imagens falam por si…
quinta-feira, 27 de março de 2008
Vocábulos locais
“Cibinho” – Bocadinho
“Chicha” – Carne
“Cucho” – Cão
“Dixo” – Disse
“Esqueiro” – Sequeiro
“Fai” – Faz
“Fintar” – Acreditar
“Malga” – Tijela
“Pinchar” – Entornar
“Pita” – Galinha
“Alombar” – Apanhar tareia
“Esfoura” - Diarreia
“Âmbrea” – Fome
“Catancho” - Carago
“Arrear” – Bater
“Cochino” - Porco
"Badil” – Pá
“Embarrar” - Pendurar
“Marcha” – Enxuta o cão
“Bentas” – Cara
“Besga” – Bebedeira
“Penca” - Nariz
"Bolina” – Força
“Canavelho” – Fecho do cancelo
“Bojarda” – Traque
“Aldrabe” – Fecho de ferro
Recolha feita por Mário Morais
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Origem histórica de Lamas
Continua no entanto nesta capela, a imagem de Santa Bárbara com a qual o antigo ermitão pedia esmola pelas aldeias circunvizinhas e andava com ela à volta da capela tocando também o sino para afastar grandes trovoadas que ameaçavam a localidade.A poente da capela pode-se observar o Monte do Facho, assim chamado, por nele existir um facho enterrado, procurado por muitos e nunca ter sido encontrado.Além dos nobres fidalgos já referidos, outros beneméritos surgiram em Lamas, doando a todas as pessoas da localidade, uma boa parcela de terreno na Queitada, conhecida por Sortes. E porquê Sortes?...Porque na verdade esse terreno é dividido e sorteado de quatro em quatro anos por todos os casais existentes na aldeia. Qualquer pessoa que case ou vá residir para Lamas, pode ter certo, que nas próximas partilhas desses terrenos, terá lá a sua parcela, a sua pequena Sorte, que cultivará a seu gosto e belo prazer.
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Tradições
- Felizmente ainda hoje em Lamas se pode dizer que se cumpre alguma da tradição que caracterizou esta aldeia e tambem os seus antepassados.
Delas destaco as seguintes:
Festa da Nossa Senhora do Campo, no dia 25 de Março ( este dia de Festa pode variar, consoante as disponibilidades )
Festa de São Sebastião, no dia 21 de Janeiro
Festa de Nossa Senhora da Assunção, no dia 15 de Agosto, em honra da padroeira da localidade ( é a chamada Festa do Verão ou Festa dos emigrantes )
A grande e monumental fogueira do Natal e a arrematação do « charolo » ou « roscas ». Distribuição do Pão Bento ( Missa e carolo ), no dia 26 de Dezembro, dia de Santo Estevão
O Carnaval com as suas contradanças, « casamentos » e « caçadas »
A Páscoa com a tradicional Benção das casas pelo Pároco da aldeia, o folar e o « jogo do panelo »
Vários cantares no decorrer dos trabalhos do campo, tais como: a apanha da azeitona, da castanha, do morango e de outras frutas.
Cantares dos Reis ( Janeiras )
O jogo do Fito, do Calhau e da Relha
O jogo do Chino, Sueca, Chincalhão e bisca
A Reza das ladaínhas, destinada a afastar as pragas das culturas
Reza à entrada da família enlutada, após a Missa de Saímento
É de destacar tambem a Banda 25 de Março ( foto de cima ), com aproximadamente 40 músicos, que desde 1911, com pequenas interrupções pelo meio, tem vindo a abrilhantar festas, romarias e convivios em toda a região.
Existe também um clube de futebol ( Centro Cultural e Recreativo de Lamas ), que participa no campeonato distrital da Associação de futebol de Bragança.
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Usos e Costumes da Aldeia de Lamas
“Era uso, na localidade, quando começavam as castanhas, dar umas pancadas no tronco de uma árvore ( mais propriamente um Olmo que ainda existe ) para dar conhecimento aos pastores que já não podiam andar debaixo dos castanheiros com os rebanhos.”
“Quinta e Sexta-Feira Santas não se tocava no sino e então usavam o toque duma matraca e andavam pelo povo para chamar a gente para rezar a Via-Sacra.”
“Nos funerais era uso os familiares do morto, darem de comer às pessoas que vinham de longe ao funeral.”
“Quinta-feira antes do Carnaval, é o dia das Comadres. Antigamente, nessedia, juntavam-se num forno e ai faziam uma merenda, jogavam, cantavam e divertiam-se em sã camaradagem.”
“O toque do sino tambem foi usado durante muito tempo para chamar as crianças à escola. Davam três badaladas e só depois de ouvirem o sino é que as crianças saiam de casa e iam para a escola.
Tambem houve tempos em que tocavam às almas, às 9 horas da noite. Quando se ouvia o sino em toque dolente, toda a gente em casa rezava pelas almas do purgatório.”
“Ao toque das Avé-Marias, toda as crianças que andassem ainda na rua a brincar ou a fazer qualquer coisa, tinham que ir para casa, pois se assim não acontecesse, já sabiam que eram castigadas, por isso tudo corria para casa. Toda a família estava em casa a essa hora.”
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terça-feira, 25 de março de 2008
sábado, 22 de março de 2008
TVI quer ser uma fábrica de sonhos
Nove anos depois da estreia de ‘Todo o Tempo do Mundo’, a novela que ajudou a reabilitar a ficção portuguesa, José Eduardo Moniz, director-geral da TVI, foi a Trás-os-Montes apresentar ‘A Outra’, que estreia dia 24, e lembrar, em voz alta, que a estação de televisão que lidera as audiências é dona de um ‘know how’ invejável que tem feito “despertar talentos na área da representação, da realização e da autoria.” Como ‘Todo o Tempo do Mundo’, ‘A Outra’ é assinada por Tozé Martinho, que integra também o elenco desta nova aposta da TVI na ficção.
“Esta novela vem reforçar a presença da estação e da NBP no mercado audiovisual português. E representa um novo salto na ficção. Foram nove anos de novelas, sempre em progressão”, afirma José Eduardo Moniz, que quando chegou à TVI a estação não tinha mais de 13 % de share.
Gravada em Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor, ‘A Outra’ volta a ter a ambição das últimas produções da TVI: “Aproximar os portugueses” e mostrar-lhes o País porque “ a maior parte não o conhece”. “Eu sou ilhéu e senti o efeito do isolamento”, confessou José Eduardo Moniz aos transmontanos.
No ano em que a estação está a comemorar 15 anos de actividade, ‘A Outra’ reúne um elenco de peso que vai dar corpo a uma história de amor e vingança. Às imagens de Moçambique, onde o enredo começa e se adensa, vão juntar-se imagens bucólicas das aldeias, praças e pelourinhos transmontanos, rebanhos, vinhas, amendoeiras e castanheiros...
“Somos uma fábrica de sonhos e devemos ir atrás dos sonhos”, frisa o director-geral da TVI explicando que, num País cuja paisagem “se vai degradando”, a produção de ‘A Outra’ conseguiu descobrir cenários “paradisíacos” que vai começar a mostrar aos telespectadores a partir de segunda-feira.
Em Vila Flor, actores e equipa técnica da NBP assentam arraiais numa das ruas da aldeia. A fachada de uma casa senhorial na Rua Diogo de Lemos é, na ficção, a mansão de Henrique Pimental, papel interpretado por João Perry que nesta novela, e à semelhança de ‘Fascínios’, volta a ser um homem viúvo e abastado.
À boca de cena surge Margarida Marinho, a Teresa, a filha que Henrique crê estar morta. Nostálgica e misteriosa, Teresa sai do carro e fotografa a casa da família. A gravação decorre pacífica, sem ruído nem olhares curiosos.
Em dia de semana, com os moradores nos empregos ou entregues aos trabalhos da lavoura, a aldeia está mergulhada num manto de silêncio rasgado apenas pela algaraviada do grupo de figurantes que espera a vez de entrar em cena.
Com João Perry, Margarida Marinho, Nuno Homem de Sá, Dalila Carmo, Núria Madruga, Diana Chaves, Joaquim Nicolau e Sofia Nicholson, entre muitos outros, a nova produção foi planeada num tempo recorde: três meses. Depois de frisar que TVI já não leva “dez meses a projectar uma novela”, José Eduardo Moniz exemplifica. “Temos no ar ‘Casos de Vida’, um formato pioneiro que um mês após a decisão de avançar com ele estava a ser transmitido”, frisa.
Moniz acredita que a nova produção representa um esforço da estação que “acredita na obrigação de fazer serviço público”. Para o director-geral da TVI, o conceito de serviço público “mudou” e muito do que “os privados fazem” também se pode encaixar nessa definição.
Em Trás-os-Montes e a pensar na TDT (Televisão Digital Terrestre), José Eduardo Moniz frisou que a novela é mais um passo de afirmação da TVI “num momento em que outras plataformas” colocam “novos desafios”, nomeadamente o quinto canal.