Os trajes coloridos e o som dos chocalhos invadem as ruas de Podence, no concelho de Macedo de Cavaleiros, durante a época carnavalesca.
Com a cara coberta pela tradicional máscara de chapa, os caretos lançam a folia na aldeia e cativam visitantes de Norte a Sul do País.
Com uma projecção a nível nacional e internacional, os mascarados são a imagem de marca da localidade, que se veste de múltiplas cores para festejar o Carnaval. Os mascarados assinalam a chegada dos dias maiores, bem como os exageros que antecedem a Quaresma, um período de calma, reflexão e contenção do calendário religioso.
Quem visita Podence, nesta época festiva, pode entrar no ritmo e, até, vestir a pele de careto por um dia. “A associação tem cerca de 12 trajes, que costumam esgotar-se todos os anos”, salienta o presidente da Associação Grupo de Caretos de Podence e da Casa do Careto, António Carneiro.
A festa começa, no Domingo Gordo, com uma montaria ao javali, uma novidade para cativar os “amantes” da caça maior. À tarde começa a folia do Carnaval, marcado pelos tradicionais chocalhos e fatos coloridos. Os mascarados são acompanhados por grupos de música tradicional da região, nomeadamente os Bombos de Ala, a Fanfarra de Vale da Porca, o Grupo de Latos de Bagueixe, os Bombos de Arcas e o Grupo de Gaiteiros os “Cucos”.
Ao som dos bombos e da gaita-de-foles, os caretos, com um ar rebelde e atrevido, proporcionam muita animação, mas também chocalham as raparigas solteiras que apanham na rua, lançando a desordem pelas ruas de Podence.
O Carnaval de Podence conta com mais de 50 caretos e facanitos em folia pelas ruas
Como os trajes dos caretos são reservados, apenas, ao sexo masculino, as raparigas vestem-se de marafonas para saírem à rua disfarçadas no dia de Carnaval. “É uma tradição que a associação ainda mantém. Só os rapazes e homens podem vestir a indumentária”, realça António Carneiro.
Na segunda-feira, destaque para as provas de vinho e para o pregão casamenteiro, um ritual em que são “casados” todos os rapazes e raparigas solteiras da aldeia. “Reza a tradição que, no dia seguinte, os rapazes têm que ir dar um beijo ou um abraço à sua noiva”, conta o responsável pela Casa do Careto.
Nas ruas, as tropelias dos cerca de 50 caretos e facanitos (mascarados de tenra idade) animam os visitantes, que também podem participar em raids fotográficos e passeios pedestres ou de burro pela paisagem protegida do Azibo.
“No Carnaval, as unidades hoteleiras chegam a esgotar. Também há emigrantes que preferem vir nesta época do que no Natal”, realça António Carneiro.
Este ano, a Casa do Careto também assinala o 5º aniversário. Trata-se de um espaço temático dedicado aos caretos, às máscaras e aos rituais, que já recebeu 25 mil visitantes.
A festa culmina com a Queima do Entrudo, que consiste em chegar fogo a um boneco gigante junto à Casa do Careto.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Câmara de Macedo diz "não" ao papel
A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros está a dizer "não" ao papel. A partir de agora, o gasto de papel foi reduzido e toda a informação interna e mesmo a que chega às mãos dos vereadores e também da comunicação social passa a ser enviada por e-mail.
Uma consequência da modernização administrativa, como refere o presidente da Câmara, Beraldino Pinto.
"É mais uma consequência do processo de modernização administrativa e modernização no uso das tecnologias. Agora os senhores vereadores e todos nós, inclusive eu, recebemos documentação por via informática. E também a comunicação com as freguesias passa a utilizar esta forma. O papel fica reduzido em muito."
Para além de ganhos económicos e ambientais, o autarca salienta ainda a rapidez com que a informação chega ao destinatário.
"É muito mais rápida a deslocação da informação, muitas vezes teria que ser enviada por correio normal, portanto, sempre no mínimo um dia, por vezes, dois dias. Assim, é praticamente imediato, a partir do momento que está disponível a informação aqui no edifício chega a casa do destinatário."
A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros a gastar menos papel. As informações relativas ao executivo, como por exemplo, da última reunião de Câmara, chegam às mãos dos elementos da autarquia, vereadores e comunicação social por e-mail.
Uma consequência da modernização administrativa, como refere o presidente da Câmara, Beraldino Pinto.
"É mais uma consequência do processo de modernização administrativa e modernização no uso das tecnologias. Agora os senhores vereadores e todos nós, inclusive eu, recebemos documentação por via informática. E também a comunicação com as freguesias passa a utilizar esta forma. O papel fica reduzido em muito."
Para além de ganhos económicos e ambientais, o autarca salienta ainda a rapidez com que a informação chega ao destinatário.
"É muito mais rápida a deslocação da informação, muitas vezes teria que ser enviada por correio normal, portanto, sempre no mínimo um dia, por vezes, dois dias. Assim, é praticamente imediato, a partir do momento que está disponível a informação aqui no edifício chega a casa do destinatário."
A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros a gastar menos papel. As informações relativas ao executivo, como por exemplo, da última reunião de Câmara, chegam às mãos dos elementos da autarquia, vereadores e comunicação social por e-mail.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Festa de São Sebastião 2009
Realizou-se no passado dia 1 de Fevereiro a festa em Honra de São Sebastião. Apesar do dia invernoso que tomou conta de Lamas, muitos lamacenses fizeram jus à tradição e saíram para a rua para receber a bênção de São Sebastião. A eucaristia decorreu ao meio-dia em ponto, abrilhantada pelo coro da Banda 25 de Março. Seguiu-se uma majestosa procissão que percorreu as principais ruas da aldeia, num momento de fé o oração. Apetece dizer que em Lamas a tradição ainda é o que era.
Parabéns!
Parabéns!
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Padre de Corujas na Comissão Bíblica Pontifícia
Pe. Francolino Gonçalves, Dominicano, é investigador da Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém
Bento XVI nomeou este Sábado o Dominicano português Francolino Gonçalves, investigador da Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém, como membro da Comissão Bíblica Pontifícia. A nomeação é válida para os próximos cinco anos, com possibilidade de renovação.
O sacerdote nasceu em Corujas, Macedo de Cavaleiros, em Março de 1943. Entrou para os Dominicanos, em Fátima, no ano de 1959 e foi ordenado sacerdote em Novembro de 1968, na cidade canadiana de Montréal.
O Pe. Francolino Gonçalves junta-se a um grupo dos mais distintos biblistas da Igreja Católica, que provêm de várias escolas e nações, por se terem destacado pela sua “ciência, prudência e sentir católico em relação ao magistério eclesiástico”, como explica a Santa Sé.
O percurso académico, no estudo das Escrituras, do Dominicano português passou pela Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém (onde foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian), pelo Instituto Orientalista de Lovaina (Bélgica) e pela Universidade Dominicana de Filosofia e Teologia de Ottawa (Canadá).
É doutor em filologia e história orientais pela Universidade Católica de Lovaina e em Letras (História da Antiguidade) pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Lecciona na Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém desde 1975 e é professor convidado em várias Universidades de Teologia.
Os seus principais centros de interesse são a dimensão política do profetismo no Próximo Oriente Antigo e a história da formação dos livros proféticos da Bíblia, em especial Isaías e Jeremias.
Bento XVI nomeou este Sábado o Dominicano português Francolino Gonçalves, investigador da Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém, como membro da Comissão Bíblica Pontifícia. A nomeação é válida para os próximos cinco anos, com possibilidade de renovação.
O sacerdote nasceu em Corujas, Macedo de Cavaleiros, em Março de 1943. Entrou para os Dominicanos, em Fátima, no ano de 1959 e foi ordenado sacerdote em Novembro de 1968, na cidade canadiana de Montréal.
O Pe. Francolino Gonçalves junta-se a um grupo dos mais distintos biblistas da Igreja Católica, que provêm de várias escolas e nações, por se terem destacado pela sua “ciência, prudência e sentir católico em relação ao magistério eclesiástico”, como explica a Santa Sé.
O percurso académico, no estudo das Escrituras, do Dominicano português passou pela Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém (onde foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian), pelo Instituto Orientalista de Lovaina (Bélgica) e pela Universidade Dominicana de Filosofia e Teologia de Ottawa (Canadá).
É doutor em filologia e história orientais pela Universidade Católica de Lovaina e em Letras (História da Antiguidade) pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Lecciona na Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém desde 1975 e é professor convidado em várias Universidades de Teologia.
Os seus principais centros de interesse são a dimensão política do profetismo no Próximo Oriente Antigo e a história da formação dos livros proféticos da Bíblia, em especial Isaías e Jeremias.
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