domingo, 27 de dezembro de 2009
Fogueira de Natal 2009
Um dos rituais que perdura até aos nossos dias, principalmente em Trás-os-Montes, Alto Douro, Beira Alta e Beira Baixa,sendo menor ou mesmo nula a sua tradição a sul, diz respeito às «fogueiras do Menino», «fogueiras da Consoada» ou «fogueiras do galo».
Sob a influência da Igreja, a fogueira profana de adoração solar dos Romanos passou a ser cristianizada – considerado o «verdadeiro símbolo do Sol que vai nascer, para iluminar todo o homem que vem ao Mundo».
Costume que se processa quase sempre durante a noite, cabe ainda hoje aos rapazes a tarefa do roubo ritual do «madeiro», do «cepo» ou do «canhoto» .
O transporte, conforme a tradição, continua a ser feito, por vezes, em carro roubado ou utilizado sem autorização dos respectivos donos, empurrados pelos próprios rapazes.
Ateadas ao entardecer da véspera de Natal, as fogueiras ardem, geralmente, até ao dia de Reis, perto do adro das igrejas, segundo o povo «para aquecer o Menino», ficando todos os habitantes do lugar encarregues de manter o lume sempre aceso.
Em muitas aldeias e lugares do nosso País, as populações continuam a juntar-se ao redor das «fogueiras do Menino» para cantar, dançar e comer filhoses e para arrematar uma rosca, aproveitando o lume da fogueira.
E esta é uma das tradicöes ainda existentes na nossa aldeia.
Um abraço e saudações lamacenses.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
II Encontro da Rapaziada de Lamas
Pois é, o que é bom também acaba....
Realizou-se no passado sábado, na sede do Centro Cultural e Recreativo de Lamas o II encontro da rapaziada de Lamas.
O dia estava frio e chuvoso, mas não impediu que há hora marcada começassem a chegar os amigos de longa data vindos de várias partes do país.
O esforço feito pela comissão organizadora foi muito grande já que o objectivo era ultrapassar o número de inscrições do ano anterior. Apesar de existirem 58 lamacenses confirmados, 11 decidiram roer a corda e por uma razão ou por outra não compareceram, fazendo com que o número de presenças ficasse reduzido a 47, ainda assim um número bastante bom.
Os apertos de mão, os abraços e as expressões como “então como estás? há tanto tempo que não te via” foram uma constante naquela sala que de repente se inundou de uma nostalgia e um carinho como há muito não se via. Depois dos primeiros contactos entre os nativos de Lamas, passou-se a degustação de um saboroso jantar, regado com muito e bom vinho. A alegria e a descontracção em todas as mesas foi a nota dominante onde aqui e ali se ouviam histórias de outros tempos, peripécias e aventuras da nossa adolescência que são intemporais e que nos fazem revivier e recordar uma das melhores fases da nossa vida. Só por estes momentos já valeu a pena ir. Estes encontros, a cada ano que passa tornam-se mais nostálgicos e verdadeiros.
Depois de saboreado o magnífico jantar, foi a vez de assistir ao derbi lisboeta entre o Sporting e o Benfica. Foram 90 minutos de verdadeira euforia clubística, onde em cada jogada que se via eram largadas umas “bocas” dirigidas a sportinguistas, benfiquistas e portistas que no meio desta confusão também lá estavam a torcer, imagino eu, pelo Sporting. Este clima de guerrilha tornou a visualização do jogo numa autêntica algazarra de risos, piadas, brincadeiras etc, mas sem nunca se perder a boa disposição. No fim, o resultado do jogo foi o que menos interessou.
De seguida, as mesas foram-se organizando e começaram as jogatanas de cartas onde a sueca,o chincalhão e a lerpa foram os jogos com mais adesão. Este ambiente de descontracção e convívio culminou com a degustação de um caldo verde com sabor aos bons velhos tempos.
E pronto, esperamos que todos tenham gostado de estar presentes em mais um encontro e que se Deus quiser para o ano cá estaremos mais uma vez, mais velhos, mais capazes, mais experientes, mais nostálgicos, mais saudosistas, enfim preparados para o III encontro da rapazida de Lamas. A todos os que de forma directa ou indirecta contribuíram para a realização deste convívio agradeço do fundo do meu coração.
Saudações lamacenses
Realizou-se no passado sábado, na sede do Centro Cultural e Recreativo de Lamas o II encontro da rapaziada de Lamas.
O dia estava frio e chuvoso, mas não impediu que há hora marcada começassem a chegar os amigos de longa data vindos de várias partes do país.
O esforço feito pela comissão organizadora foi muito grande já que o objectivo era ultrapassar o número de inscrições do ano anterior. Apesar de existirem 58 lamacenses confirmados, 11 decidiram roer a corda e por uma razão ou por outra não compareceram, fazendo com que o número de presenças ficasse reduzido a 47, ainda assim um número bastante bom.
Os apertos de mão, os abraços e as expressões como “então como estás? há tanto tempo que não te via” foram uma constante naquela sala que de repente se inundou de uma nostalgia e um carinho como há muito não se via. Depois dos primeiros contactos entre os nativos de Lamas, passou-se a degustação de um saboroso jantar, regado com muito e bom vinho. A alegria e a descontracção em todas as mesas foi a nota dominante onde aqui e ali se ouviam histórias de outros tempos, peripécias e aventuras da nossa adolescência que são intemporais e que nos fazem revivier e recordar uma das melhores fases da nossa vida. Só por estes momentos já valeu a pena ir. Estes encontros, a cada ano que passa tornam-se mais nostálgicos e verdadeiros.
Depois de saboreado o magnífico jantar, foi a vez de assistir ao derbi lisboeta entre o Sporting e o Benfica. Foram 90 minutos de verdadeira euforia clubística, onde em cada jogada que se via eram largadas umas “bocas” dirigidas a sportinguistas, benfiquistas e portistas que no meio desta confusão também lá estavam a torcer, imagino eu, pelo Sporting. Este clima de guerrilha tornou a visualização do jogo numa autêntica algazarra de risos, piadas, brincadeiras etc, mas sem nunca se perder a boa disposição. No fim, o resultado do jogo foi o que menos interessou.
De seguida, as mesas foram-se organizando e começaram as jogatanas de cartas onde a sueca,o chincalhão e a lerpa foram os jogos com mais adesão. Este ambiente de descontracção e convívio culminou com a degustação de um caldo verde com sabor aos bons velhos tempos.
E pronto, esperamos que todos tenham gostado de estar presentes em mais um encontro e que se Deus quiser para o ano cá estaremos mais uma vez, mais velhos, mais capazes, mais experientes, mais nostálgicos, mais saudosistas, enfim preparados para o III encontro da rapazida de Lamas. A todos os que de forma directa ou indirecta contribuíram para a realização deste convívio agradeço do fundo do meu coração.
Saudações lamacenses
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