Associação Banda 25 de Março foi fundada em 1911, então designada por Banda de Lamas de Podence até 1980 em que passa a chamar-se Associação Banda 25 de Março. Foi nomeada sua madrinha a padroeira da aldeia Nossa Senhora do Campo, cujo dia festivo se celebra a 25 de Março de cada ano.
Segundo se sabe a Associação Banda 25 de Março só teve um período de inactividade no prazo de um ano, de 1938 a 1939.
Muitos foram os maestros que passaram por esta banda sendo eles (por ordem cronológica): Sr. Joaquim Fidalgo, Sr. Pontes, Sr. Pereira, Sr. Mesqueiro, Sr. João Fernandes, Sr. João Moreira, Sr. Melo, Sr. António, Sr. Luís Neves, Sr. Silva, Sr. Daniel Pires, professor José Coelho e Sr. Pedro Coelho.
Possui sede própria, inaugurada em 1998, onde decorrem os ensaios da banda e a escola de música com cerca de 10 alunos.
Reconhecida como pessoa colectiva de utilidade pública nos termos do Decreto-Lei n.º 460/77, de 7 de Novembro, conforme consta no despacho publicado no Diário da Republica II série, n.º 132 de 7 de Junho de 2001, a Banda conta com actuações em Portugal Continental, Ilha dos Açores e também no estrangeiro.
Actualmente é constituída por 44 elementos com uma média de idades abaixo dos 25 anos.
Desde Outubro de 2007, tem como maestro o Professor Bruno Pinto, que acumula funções como professor da escola de música.
Muitos parabéns
Presidente de direcção:
-António Vila Franca (919521281)
Restantes membros da direcção:
-Paulo Araújo (934400983)
-Paulo Pires
-António Fernandes
-César Vila Franca
Direcção Artística:
-Maestro Bruno Pinto
Composição da Banda:
Flauta:
-Gracielly
Clarinetes:
-Paulo Araújo
-Luis Vila Franca
-Ernesto Pereira
-Luis Pereira
-André Pires
-Ana Pires
-Cindy
-Tânia
-Pokemon(José)=D
Soprano Sax:
-Teresa
Alto Sax:
-António Vila Franca
-Bruno Fernandes
-Carina
-Janina
Tenor Sax:
-Manuel Pires
-Diogo
-Ana
Baritone Sax:
-João Luís Morais
Fagote:
-Diva
Trompetes:
-Paulo Pires
-Carlitos
-Miguel
-Filipe
-Cátia
-Tó Zé Brito
Trompas:
-Tiago Vila Franca
-Tiago Sequeira
-Mário Lino(=D)
Trombones:
-José Vila Franca
-Rui Santos
-Ginja
-Francielly
Euphonium:
-César Vila Franca
-António Fernandes
-Joao
Tubas:
-José Adriano
-João Carlos Santos
-Tiago(o rei da 3ª idade)eheheh
-Victor Alho
Percurssão:
-Hugo Fernandes
-Ezequiel Belmiro
-Manuel Nascimento
- Anibal Nascimento
sexta-feira, 26 de março de 2010
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Festa em Honra do mártir São Sebastião
Realizou-se no passado dia 24 de Janeiro na nossa aldeia mais uma festa em honra do martir São Sebastião. Refere-se que São Sebastião nasceu em Narvonne, França, no final do século III, e desde muito cedo que os seus pais se mudaram para Milão, onde ele cresceu e foi educado. Seguindo o exemplo materno, desde criança São Sebastião sempre se mostrou forte e piedoso na fé. Atingindo a idade adulta, alistou-se como militar, nas legiões do Imperador Diocleciano, que até então ignorava o facto de Sebastião ser um cristão de coração. A figura imponente, a prudência e a bravura do jovem militar, tanto agradaram ao Imperador, que este o nomeou comandante de sua guarda pessoal. Nessa destacada posição, Sebastião tornou-se o grande benfeitor dos cristãos encarcerados em Roma naquele tempo. Visitava com frequência as pobres vítimas do ódio pagão, e, com palavras de dádiva, consolava e animava os candidatos ao martírio aqui na terra, que receberiam a coroa de glória no céu. Enquanto o imperador empreendia a expulsão de todos os cristãos do seu exército, Sebastião foi denunciado por um soldado. Diocleciano sentiu-se traído, e ficou perplexo ao ouvir do próprio Sebastião que era cristão. Tentou, em vão, fazer com que ele renunciasse ao cristianismo, mas Sebastião com firmeza se defendeu, apresentando os motivos que o animava a seguir a fé cristã, e a socorrer os aflitos e perseguidos. O Imperador, enraivecido ante os sólidos argumentos daquele cristão autêntico e decidido, deu ordem aos seus soldados para que o matassem com flechas. Tal ordem foi imediatamente cumprida: num descampado, os soldados despiram-no, o amarraram a um tronco de árvore e atiraram nele uma chuva de flechas. Depois abandonaram-no para que sangrasse até a morte. À noite, Irene, mulher do mártir Castulo, foi com algumas amigas ao lugar da execução, para tirar o corpo de Sebastião e dar-lhe sepultura. Com assombro, comprovaram que o mesmo ainda estava vivo. Desamarraram-no, e Irene escondeu-o em sua casa, tratando as suas feridas. Passado algum tempo, já restabelecido, São Sebastião quis continuar seu processo de evangelização e, em vez de se esconder, com valentia apresentou-se de novo ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusados de inimigos do Estado.
Diocleciano ignorou os pedidos de Sebastião para que deixasse de perseguir os cristãos, e ordenou que ele fosse espancado até a morte, com pauladas e golpes de bolas de chumbo. E, para impedir que o corpo fosse venerado pelos cristãos, jogaram-no no esgoto público de Roma.
Uma piedosa mulher, Santa Luciana, sepultou-o nas catacumbas. Assim aconteceu no ano de 287. Mais tarde, no ano de 680, suas relíquias foram solenemente transportados para uma basílica construída pelo Imperador Constantino, onde se encontram até hoje. Naquela ocasião, uma terrível peste assolava Roma, vitimando muitas pessoas. Entretanto, tal epidemia simplesmente desapareceu a partir do momento da transladação dos restos mortais desse mártir, que passou a ser venerado como o padroeiro contra a peste, fome e guerra.
As cidades de Milão, em 1575 e Lisboa, em 1599, acometidas por pestes epidêmicas, se viram livres desses males, após actos públicos suplicando a intercessão deste grande santo.
Em Lamas a tradição ainda é o que era....
Saudações lamacenses
Diocleciano ignorou os pedidos de Sebastião para que deixasse de perseguir os cristãos, e ordenou que ele fosse espancado até a morte, com pauladas e golpes de bolas de chumbo. E, para impedir que o corpo fosse venerado pelos cristãos, jogaram-no no esgoto público de Roma.
Uma piedosa mulher, Santa Luciana, sepultou-o nas catacumbas. Assim aconteceu no ano de 287. Mais tarde, no ano de 680, suas relíquias foram solenemente transportados para uma basílica construída pelo Imperador Constantino, onde se encontram até hoje. Naquela ocasião, uma terrível peste assolava Roma, vitimando muitas pessoas. Entretanto, tal epidemia simplesmente desapareceu a partir do momento da transladação dos restos mortais desse mártir, que passou a ser venerado como o padroeiro contra a peste, fome e guerra.
As cidades de Milão, em 1575 e Lisboa, em 1599, acometidas por pestes epidêmicas, se viram livres desses males, após actos públicos suplicando a intercessão deste grande santo.
Em Lamas a tradição ainda é o que era....
Saudações lamacenses
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
A nossa Infância....
De acordo com os reguladores, burocratas e psicólogos de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, visto que na nossa infância se passaram coisas que hoje em dia são incompreensíveis, a saber:
• Os nossos berços eram pintados com cores bonitas,em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.
• Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas 'à prova de crianças', ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.
• Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes nem luvas nem joelheiras.
• Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente era um bónus.
• Bebíamos água da correia do jardim, da “augueira” ou do riacho, e não da garrafa e sabia bem.
• Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosas e sumóis (por vezes fora de validade) com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
• Partilhávamos garrafas, copos e garfos com os amigos e nunca morremos disso.
• Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de cairmos nas silvas ou experimentar o alcatrão aprendíamos.
• Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.
• Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.
• Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua.
• Jogávamos ao elástico, “à macaca”, “à arranca cebada”, “ao está-queto” “ ao esconde esconde”, “ á bilharda”, “aos policias e ladrões”, “ao peão”, “ aos cowbois e indíos”, “aos finocos nos palheiros” e claro à bola que era o diversão preferida dos rapazes na versão “balizas pequenas” ou “balizas grandes com guarda-redes”.
• Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.
• Havia lutas com punhos mas sem sermos processados.
• Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
• Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé para a escola; Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
• Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.
• Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
A nossa Escola Primária
Recordações da nossa Escola
Para quem nasceu nos anos sessenta, setenta e oitenta a escola primária representa muito mais do que um simples edíficio onde se aprendia apenas a ler e a escrever. Para nós lamacenses, a nossa escola ficará para sempre na nossa memória devido às diversas peripécias que ali se passavam diariamente.
As nossas professoras, Dona Assunção e Dona Helena, eram as pessoas mais respeitadas da aldeia, logo a seguir ao Senhor Padre Quina. As suas afirmações e as suas vontades eram autênticas ordens que nenhum de nós se atrevia a desafiar, sob pena de ficar sem intervalo, ou então com as mãos bem quentes, depois de levar dez, quinze, vinte eu sei lá... reguadas ( era de madeira, espalmada e estava cheia de caruncho). Digam o que disserem e pode vir ter comigo o mais pintado argumentar o contrário, que eu demonstro-lhe sem qualquer dificuldade que, naquele tempo, os bons resultados conseguidos pelos alunos, tinham sempre a sua origem num clima de terror e medo incutido pelos professores! Quem não aprendia a bem, aprendia à bruta! A régua, como uma verdadeira mestra, impunha a ordem! O professor até podia ser um qualquer! A régua era quem verdadeiramente mandava! A confirmar esta triste verdade foi o meu castigo, aplicado sem dó, sem piedade! Dez reguadas! Tantas, quantos os erros! Cinco em cada mão, bem repuxadas! Ainda me lembro como se fosse hoje. Não sendo velho, ainda sou do tempo em que os professores castigavam os alunos com reguadas e por vezes davam uns retoques no cabelo com aquela vara de marmeleiro. Os pais não se queixavam e até agradeciam as lições de autoridade que os eles iam dando na sua ausência. Naquele tempo, os alunos respeitavam tanto os professores como os seus próprios pais e a educação era levada a sério por todos. Foi neste clima de alegria, rigidez, trabalho e exigência que crescemos e aprendemos e é por isso que damos muito valor à nossa escola primária. Vale a pena ver algumas fotos de um dos locais mais emblemáticos na nossa aldeia. Depois de ver as fotos e ler o texto, a nostalgia apodera-se de nós.
Saudações lamacenses.
Para quem nasceu nos anos sessenta, setenta e oitenta a escola primária representa muito mais do que um simples edíficio onde se aprendia apenas a ler e a escrever. Para nós lamacenses, a nossa escola ficará para sempre na nossa memória devido às diversas peripécias que ali se passavam diariamente.
As nossas professoras, Dona Assunção e Dona Helena, eram as pessoas mais respeitadas da aldeia, logo a seguir ao Senhor Padre Quina. As suas afirmações e as suas vontades eram autênticas ordens que nenhum de nós se atrevia a desafiar, sob pena de ficar sem intervalo, ou então com as mãos bem quentes, depois de levar dez, quinze, vinte eu sei lá... reguadas ( era de madeira, espalmada e estava cheia de caruncho). Digam o que disserem e pode vir ter comigo o mais pintado argumentar o contrário, que eu demonstro-lhe sem qualquer dificuldade que, naquele tempo, os bons resultados conseguidos pelos alunos, tinham sempre a sua origem num clima de terror e medo incutido pelos professores! Quem não aprendia a bem, aprendia à bruta! A régua, como uma verdadeira mestra, impunha a ordem! O professor até podia ser um qualquer! A régua era quem verdadeiramente mandava! A confirmar esta triste verdade foi o meu castigo, aplicado sem dó, sem piedade! Dez reguadas! Tantas, quantos os erros! Cinco em cada mão, bem repuxadas! Ainda me lembro como se fosse hoje. Não sendo velho, ainda sou do tempo em que os professores castigavam os alunos com reguadas e por vezes davam uns retoques no cabelo com aquela vara de marmeleiro. Os pais não se queixavam e até agradeciam as lições de autoridade que os eles iam dando na sua ausência. Naquele tempo, os alunos respeitavam tanto os professores como os seus próprios pais e a educação era levada a sério por todos. Foi neste clima de alegria, rigidez, trabalho e exigência que crescemos e aprendemos e é por isso que damos muito valor à nossa escola primária. Vale a pena ver algumas fotos de um dos locais mais emblemáticos na nossa aldeia. Depois de ver as fotos e ler o texto, a nostalgia apodera-se de nós.
Saudações lamacenses.
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